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SESSÕES COORDENADAS

ATENÇÃO: INSCRIÇÕES PRORROGADAS ATÉ 10 DE JUNHO

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1. ENSINO DE HISTÓRIA, GÊNERO E TRABALHO: DIÁLOGOS POSSÍVEIS

- Coordenadoras: Dra. Lara de Castro (UNIFAP) e Dra. Julia Monnerat Barbosa (UNIFAP)

- Resumo: O objetivo desta sessão coordenada é reunir discentes, docentes, pesqui-sadoras e pesquisadores que desenvolvam seus estudos na área de ensino de histó-ria com ênfase nas relações de gênero e trabalho. Serão agrupadas nesta sessão as pesquisas que pretendam discutir: ensino de história e gênero; ensino de história e trabalho de mulheres; ensino de história e escravidão; ensino de história e trabalho urbano; ensino de história e trabalho rural; ensino de história e trabalho indígena; ensino de história e história das mulheres; ensino de história e opressão; ensino de história e conflitos sociais; ensino de história e pobreza; ensino de história e democracia.

- E-mail: laravcf@gmail.com

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2. FONTES HISTÓRICAS E ENSINO DE HISTÓRIA NA (E DA) AMAZÔNIA: TIPOLOGIAS, TEMAS, EXPERIÊNCIAS

- Coordenadoras: MSc. Isabel Augusto (UFOPA) e Dra. Jaqueline Mota (UFOPA)

- Resumo: O uso de fontes históricas em sala de aula não é novidade dentre os de-bates sobre materiais e metodologias para as aulas no ensino básico. Ao tratarmos da prática e dos recursos disponíveis para a disciplina de História na região amazô-nica, contudo, algumas limitações e carências se manifestam com maior intensidade: poucos espaços dedicados à preservação documental e da memória, destruição de patrimônio material e natural, menosprezo pela cultura imaterial. Nesse sentido, o uso de fontes históricas em sala de aula é política e socialmente necessário para a nossa região, seja na promoção da educação patrimonial, de identidades e culturas amazônicas; seja no seu potencial de apresentar, problematizar ou localizar temas e objetos na História regional e local. Ao problematizarmos o currículo de História na escola básica como uma construção entre as propostas oficiais e reais e quando repensamos o ensino de História na sala de aula a partir da crítica a temas tradi-cionais e recortes temporais, podemos tomar como exemplo a lei n.º11.645/08 que torna obrigatória a presença da temática indígena e do ensino de história e cultura afro-brasileira e africana no currículo escolar e, consequentemente, nos livros didá-ticos de História. Especialistas, porém, ao inventariarem a produção didática brasilei-ra dos últimos anos nas diferentes regiões do país no que diz respeito a esses temas, apesar da lei de 2008, afirmam que o material didático que chega às escolas discute pouco a história e a diversidade indígena, afro-brasileira e africana. A partir de si-tuações como essa, a preocupação em anular o distanciamento entre as propostas de universidades, governos e movimentos sociais e a do ensino básico tem sido uma das pautas mais prementes no universo do Ensino de História e o uso de fontes histó-ricas nas aulas do ensino fundamental e médio pode atuar como elemento de expli-cação e de tradução do conteúdo histórico para o nível escolar, contribuindo para eliminar ou ao menos encurtar essa distância. Assim, desejamos promover neste simpósio propostas, estudos e experiências, tanto de alunos de graduação como de professores já em atividade, que ampliem horizontes e estimulem o uso de fontes históricas nas aulas, em especial quando dedicadas ao ensino de história regional ou local.

- E-mail: isabelaugusto@gmail.com

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3. ENSINO DE HISTÓRIA E RELAÇÕES ETNICORRACIAIS: OLHARES, EXPERIÊNCIAS E SENSIBILIDADES

- Coordenadores: MSc. Diego Marinho de Gois (UFOPA/UFPR) e Dr. Gustavo Pinto de Sousa (UFOPA)

- Resumo: A presente Sessão Coordenada tem por objetivo eleger como campo de análise o ensino de história e as relações etnicorraciais, a partir de novos olhares, de experiências e sensibilidades. As discussões etnicorraciais estão presentes nas escolas em suas diversas modalidades: Fundamental, Médio e Educação de Jovens e Adultos. Há vinte anos atrás era publicado pelo Ministério da Educação (MEC) os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) das diferentes disciplinas do currículo nacional. Com os PCNs conhecíamos também os cinco temas transversais: ética, orientação sexual, meio ambiente, saúde e pluralidade cultural. Em 2003, era aprovada a Lei n. 10.639 que estabelecia a obrigatoriedade do Ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira e Africana nos currículos da Educação Básica. Um avanço em termos edu-cacionais. Em 2008 foi criada a Lei n. 11.645/08, que traz a obrigatoriedade do Ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena para os alunos e alunas de nosso país. A partir dessa legislação, é importante indagar a hete-rogenia de culturas indígenas e como eles contam suas histórias. Nesse sentido, são muitas as temáticas a serem abordadas, tais como: saber escolar, cultura escolar, currículo, livros didáticos, novas tecnologias, relações étnico-raciais, comunicações, cultural matéria, dentre outras. Portanto, a presente sessão busca refletir sobre os avanços, impasses, limites e possibilidades das relações etnicorraciais presente nos olhares, experiências e sensibilidades do ensino de história no cotidiano da sala de aula.

- E-mail: dieguitogois@yahoo.com.br

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4. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NA AMAZÔNIA

- Coordenador: Dr. Sidney Lobato (UNIFAP)

- Resumo: A sessão coordenada “História da Educação na Amazônia” reunirá pes-quisas que focalizem as experiências educacionais ocorridas no espaço amazônico, desde o século XVII até o presente. Ela oportunizará o encontro de pesquisadores oriundos da Pedagogia, da História e de campos disciplinares afins, possibilitando o debate em torno de pressupostos, questões, conceitos e métodos relativos aos se-guintes temas: cotidiano escolar, políticas e programas educacionais, instituições de ensino, teorias e projetos educativos. As pesquisas apresentadas nessa sessão irão favorecer o reconhecimento e o entendimento da historicidade do ensinar. O estudo do ensino de história é enriquecido pelas análises da história do ensino. Esta permite que se reconheçam e problematizem continuidades e descontinuidades nos modos de educar, pondo em evidência os sentidos de práticas que se tornaram rotineiras no chão da escola. A História da Educação é um campo interdisciplinar que tem ganha-do força na região amazônica nos últimos anos. Em novembro de 2016, ocorreu na Universidade Estadual do Amapá (UEAP) o I Encontro Amapaense de História da Educação, que reuniu pesquisadores do Pará, do Maranhão e do Amapá. Em feve-reiro de 2018, foi realizada na Universidade Federal do Amapá (Unifap) a Jornada de Estudos de História da Educação na Amazônia, que contou com apresentações de trabalhos de alunos e professores do Mestrado em Educação e do Mestrado Profis-sional em Ensino de História (ProfHistória), ambos da Unifap. Na esteira dos debates iniciados nestes eventos, a sessão coordenada História da Educação na Amazônia pretende fazer avançar investigações em curso e estimular pesquisas novas, suge-rindo questões e fontes inexploradas. Ela pretende igualmente oportunizar ao pro-fessor de História e de outras disciplinas escolares a reflexão sobre suas ações edu-cativas, situando-as no tempo, como partes de processos históricos de longa, média e curta duração. Por fim, sem negligenciar as injunções do contexto global e nacio-nal, a sessão também pretende elucidar os aspectos propriamente amazônicos da história da educação de nossa região. Os estudos e debates ensejarão o alargamento de nossa compreensão a respeito das especificidades históricas da Amazônia, com foco nas experiências educativas aí ocorridas.

- E-mail: lobato.sidney@yahoo.com.br

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5. ENSINO DE HISTÓRIA, IMAGEM E CULTURA VISUAL

- Coordenador: Dr. Alexandre Guilherme da Cruz Alves Junior (UNIFAP/ Campus Binacional do Oiapoque)

- Resumo: A presente Sessão Coordenada tem como objetivo agregar trabalhos que reflitam sobre a relação entre Ensino de História, Imagem e Cultural Visual, em suas mais diferentes formas e suportes: esculturas, pinturas, fotografias, cinema, seriados, caricaturas, charges, história em quadrinhos, jogos de videogame, pinturas corporais, produções televisivas, canais, programas de internet, etc. Com relação ao campo das análises das expressões visuais, vale ressaltar que são inúmeras as possibilidades teórico-metodológicas de aproximação e reflexão temática, tendo em vista o seu ca-ráter eminentemente interdisciplinar; por outro lado, no campo do ensino de Histó-ria, faz-se necessário estimular e aprofundar pesquisas que contribuam para a supe-ração do papel meramente ilustrativo e ornamental que se estabeleceu para o uso de imagens, lato sensu, em materiais didáticos e  aulas de História. Desse modo, sugere-se que somado à análise do visível (por exemplo, uma pintura que remeta a um fato histórico, com a discussão sobre o contexto de sua produção, circulação, representa-ções, recepção, etc.) reflita-se também acerca da experiência visual dos/as discentes; valorizando as diferentes “práticas do olhar”, posto que esta possui sua própria historicidade. Neste sentido, estimula-se que os/as discentes estabeleçam uma rela-ção de não passividade frente ao documento visual apresentado, como se todas as informações e conhecimentos emanassem da(s) imagem(ns) analisada(s), valorizan-do, assim, por outro lado, as diferentes experiências das práticas visuais. O simpósio também buscará discutir a própria constituição do campo ensino de história, imagem e cultura visual. Ainda, a necessidade de se elaborar políticas públicas de recebimen-to, guarda, conservação, organização e disponibilização de acervos visuais em insti-tuições especializadas e em escolas de Ensino Básico, como meio de acesso à infor-mação e de possibilidade de ressignificação do conhecimento escolar.

- E-mail: alexandrecruzunifap@gmail.com

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6. PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO E PESSOAS: REFLEXÕES SOBRE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL COMO ESTRATÉGIA PARA O ENSINO DE HISTÓRIA

- Coordenadoras: Dra. Cecília Maria Chaves Brito Bastos (UNIFAP) e MSc. Jelly Juliane Souza de Lima (CEPAP/ UNIFAP)

- Resumo: Nos últimos anos, ocorreu um aumento no interesse em relação ao Patri-mônio Arqueológico. Esse interesse fez proliferar pesquisas associadas ao Ensino de História, como forma de socialização e divulgação do conhecimento produzido pela Arqueologia, a partir da utilização da proposta metodológica para uso educacional conhecida como Educação Patrimonial. Inicialmente as ações de Educação Patrimo-nial centravam-se nas escolas e museus como meio de apropriação, sensibilização e afetividade em relação ao Patrimônio Arqueológico. O público alvo sempre foram as crianças e na ausência destas jovens e adultos. Saindo dos ambientes escolares e museus da cidade, rumo aos interiores, aos poucos as ações de Educação Patri-monial voltadas para o Patrimônio Arqueológico chegaram às comunidades tradi-cionais, sejam estas ribeirinhas ou quilombolas, pois estas geralmente estão assenta-das sobre sítios arqueológicos. Como parte importante das pesquisas está o fato de permitir que as pessoas falem sobre o Patrimônio Arqueológico, com questões ligadas às relações de movimento e mobilidade, percepções sobre o passado e pre-sente, ressignificação dos artefatos, identidade, poder, afetividade, imaginário e in-tervenções feitas na paisagem e meio ambiente; questões que só poderão ser melhor entendidas se levado em conta o contexto dos vestígios arqueológicos encontrados. Partindo destas questões, esta sessão coordenada contempla pesquisas iniciais ou efetivadas de cunho interdisciplinar feitas por/em diferentes ambientes como órgãos de proteção do patrimônio, universidades (extensão), museus, empresas e comuni-dades em contextos específicos do Estado do Amapá dedicadas a entender a relação entre pessoas e o Patrimônio Arqueológico, a partir de ações de Educação Patrimo-nial que utilizaram como estratégia de aproximação a história do lugar e como esse conhecimento produzido poderia ser aplicado no Ensino de História.

- E-mail: julianejelly@gmail.com

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7. FONTES LITERÁRIAS EM PESQUISA E ENSINO DE HISTÓRIA

- Coordenadores: Dr. Andrius Noronha (UNIFAP) e Dra. Fernanda Santos (UNIFAP/ Campus Santana)

- Resumo: A literatura tem sido, cada vez mais, aproveitada em sala de aula como fonte de conhecimento e de ensino de história. Certamente é um dos recursos com mais potencialidades educativas. Entre a historiografia, a crítica literária e a história da literatura existem relações estreitas e fluidas. A literatura é uma parte fundamental da história, já que se constitui como produto e como produtora de conhecimentos históricos. Numa perspectiva interdisciplinar, literatura e história ampliam o conheci-mento (BLANCH, 2013, p. 34). Vários autores se propõem utilizar as fontes literárias nas aulas de história. Husbands (1996) defende que crônicas e as histórias narrati-vas representam o passado. Bevliacqua (1997) analisa que a literatura, juntamente com a arte e a filosofia, tem contribuído de maneira decisiva para o conhecimento da condição humana nas sociedades contemporâneas. Os séculos XIX e XX trataram a relação entre história e literatura com alguma ambiguidade, opondo, muitas vezes, história a ensaio, narrativa a análise.A história cultural tem proposto, no entanto, uma relação entre história e literatura. O conceito de representação, de Roger Char-tier (1990), é uma das possibilidades para pensar esta relação, já que tanto a litera-tura quanto a história almejam representar a experiência dos homens no tempo, suas inquietações e vivências. Esta proposta de mesa coordenada procura ampliar os conhecimentos sobre estas questões, aceitando trabalhos que tenham como escopo a relação entre literatura e história.O objetivo é discutir em suas diversas perspectivas o uso dos textos literários como fonte de pesquisa no ensino, particularmente na disciplina de história, ressaltando as metodologias no uso do texto literário como fonte de pesquisa. Nessa perspectiva, procuramos incorporar no processo de ensino e pesquisa diversos documentos que trazem narrativas que permitam refletir a memória de atores sociais não restritas apenas nos livros, mas em cartas, memórias, artigos de jornal, revistas entre outros.

- E-mails: andriusds@hotmail.com e fercris77@gmail.com

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8. INTERFACES ENTRE RELIGIÕES, RELIGIOSIDADES E ENSINO DE HISTÓRIA

- Coordenadores: MSc. Diego Omar da Silveira (UEA/UFAM) e Dr. Marcos Vinicius de Freitas Reis (UNIFAP)

- Resumo: O campo religioso brasileiro tem se transformado de maneira acentuada nas últimas décadas, o que tem exigido dos cientistas sociais da religião - e também dos historiadores - um considerável esforço para incorporar nas narrativas historio-gráficas (especialmente aquelas que permeiam as salas de aula) a diversidade de cre-dos e de instituições religiosas. Esta sessão coordenada visa reunir pesquisadores(as) que, por meio de diferentes recortes e metodologias, abordam as interfaces entre re-ligiões, religiosidades e ensino de História. Serão aceitas desde reflexões teóricas sobre o tema até relatos de experiências desenvolvidas no Ensino Básico e/ou Supe-rior, passando por análises de currículos, livros e materiais didáticos, trabalhos com fontes orais, literárias, iconográficas ou produção de audiovisuais.

- E-mail: marcosvinicius5@yahoo.com.br

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9. SESSÃO COORDENADA LIVRE (TEMAS DIVERSOS)

- Coordenadores: Dr. Giovani José da Silva (UNIFAP) e MSc. Marinelma Costa Meireles (IFMA/ UFPA)

- Resumo: Este Grupo de Trabalho destina-se aos estudantes de História, das Ciên-cias Humanas e da área de Educação da UNIFAP e demais instituições de ensino e pesquisa da região, em especial para aqueles que desenvolvem pesquisas de Inicia-ção Científica e de conclusão de curso de graduação. Destina-se, portanto, à valori-zação dos estudos desenvolvidos na Amazônia e sobre a Amazônia, em interface com as questões sociais e políticas que desafiam à reflexão neste local, histórica e con-temporaneamente. Estamos abertos a trabalhos nas áreas de História, Geografia, Ci-ências Sociais, Pedagogia, Letras/ Linguística, Jornalismo, Relações Internacionais, Direito, Teatro e Licenciatura Intercultural Indígena.

- E-mails: giovanijsilva@hotmail.com e marinelmameireles@hotmail.com

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